quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Tribunal Popular - 22/10

DEBATE MARCARÁ O LANÇAMENTO NACIONAL DO "TRIBUNAL POPULAR: O ESTADO BRASILEIRO NO BANCO DOS RÉUS"

O TRIBUNAL POPULAR: O ESTADO BRASILEIRO NO BANCO DOS RÉUS, evento que se realizará nos dias 04, 05 e 06 de dezembro de 2008, em São Paulo, está sendo organizado por entidades ligadas à luta pelos Direitos Humanos, bem como por uma série de Movimentos Sociais, e fará o seu lançamento nacional com o debate "A VIOLÊNCIA DO ESTADO BRASILEIRO CONTRA OS QUE LUTAM POR MORADIA: MOVIMENTOS SEM-TETO, COMUNIDADES DESPEJADAS E O POVO DA RUA" nesta Quarta-Feira (22 de outubro), às 19 horas, na Sala dos Estudantes da Faculdade de Direito da USP, no Largo São Francisco em São Paulo.
Desmistificando as celebrações nacionais e internacionais em razão dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, a idéia do Tribunal Popular é julgar e condenar o Estado Brasileiro pelas sistemáticas violações de direitos que a população mais pobre - jovem e negra fundamentalmente, das favelas e periferias urbanas sobretudo – tem sido submetida, de maneira crescente nos últimos anos. A criminalização dos movimentos sociais e do movimento sindical, da luta pela terra, meio-ambiente e direitos indígenas e quilombolas, também será importante tema de sessões do Tribunal.
Para isto, o Tribunal Popular selecionou, em meio a muitos casos similares, alguns bastante emblemáticos envolvendo violência institucional e militar do Estado e de seus agentes: dentre eles, o caso da chacina no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro, em 2007, quando sob o pretexto de segurança pública em comunidades urbanas pobres, a força policial executou 19 pessoas; a violência estatal no interior das prisões do sistema carcerário baiano e as execuções sumárias da juventude negra pobre na Bahia; os crimes de maio de 2006 em São Paulo, quando foram executados, grande parte sumariamente, em torno de 400 pessoas durante apenas oito dias – marcando uma das semanas mais violentas da história brasileira; por fim, a criminalização dos movimentos sociais e sindicais, escancarada de forma fascista na recente tentativa de aniquilação do MST no Rio Grande do Sul. Tais casos emblemáticos e reveladores, somados e relacionados a uma série de outros, serão aprofundados ao longo das sessões do Tribunal.
Afinal a cada dia fica mais evidente que o Estado Democrático de Direito brasileiro é um dos principais agentes violadores dos direitos humanos - justamente a instituição que, nos seus próprios termos, deveria garantir estes direitos, a segurança de seus cidadãos e promover a justiça social. Entretanto, trata-se realmente de um Estado penal habituado a julgar, condenar, punir e muitas vezes executar sumariamente uma ampla parcela de seus cidadãos, sobretudo a maioria mais pobre (indígena e negra, em especial). Um Estado que também tem procurado cada vez mais criminalizar os trabalhadores e suas organizações, sindicatos e movimentos sociais populares, exatamente porque lutam pela real efetivação de seus direitos historicamente renegados.
Cabe ainda aqui destacar que a grande imprensa tem sido uma das principais disseminadora da ideologia de criminalização da pobreza e das lutas sociais, reforçando os clamores por mais punição e "segurança pública", assim naturalizando e até defendendo as violações e crimes cometidos pelos aparatos estatais quando ela recai sobre os mais pobres, negros principalmente. Uma reação bastante diferente daquela que se verifica quando as vítimas são oriundas dos setores médios e ricos da população. Reitera-se, assim, a instrumentalização do Estado para garantir a segurança privada de poucos, sob o irreparável custo da sistemática repressão, encarceramento, tortura e assassinatos de muitos.
O primeiro debate temático que marcará o lançamento do Tribunal (VER ABAIXO) tratará especificamente da violência do Estado Brasileiro contra aqueles que lutam pelo direito básico à Moradia: Movimentos Sem-Teto, Comunidades Despejadas e o Povo da Rua. Haverá ainda outros dois debates temáticos preparatórios do Tribunal Popular, de cujas sessões já estão confirmadas as participações de uma série de representantes de diversos setores populares, como por exemplo os juristas Nilo Batista, João Tancredo, Hélio Bicudo e Aton Fon Filho; o músico e sobrevivente da chacina da Candelária Wagner Santos; a psicanalista Maria Rita Kehl; o filósofo Paulo Eduardo Arantes; o coordenador do Fórum de ex-Presos Políticos Ivan Seixas; o compositor Marcelo Yuka; o militante Índio Guajajara; o sindicalista Valdemar Rossi; entre outros nomes.
Para a Coletiva de Imprensa inaugural do Tribunal Popular está confirmada a participação do Jurista e ex-Deputado Constituinte, Plínio de Arruda Sampaio, além de representantes de entidades e movimentos organizadores do Tribunal Popular (dentre eles a ASFAP/BA, Centro de Defesa de Direitos Humanos de Sapopemba, Coletivo Contra Tortura, Comitê Contra a Criminalização das Crianças e dos Adolescentes, Instituto Helena Greco/MG, Justiça Global,, Movimento Negro Unificado, MST, Observatório das Violências Policiais de SP, Rede de Comunidades contra a Violência/RJ).

1º DEBATE TEMÁTICO DO TRIBUNAL POPULAR
QUARTA-FEIRA (22/10), a partir das 18:30hs

NA SALA DOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA USP, NO LGO. SÃO FRANCISCO

A VIOLÊNCIA DO ESTADO BRASILEIRO CONTRA OS QUE LUTAM POR MORADIA: MOVIMENTOS SEM-TETO, COMUNIDADES DESPEJADAS E O POVO DA RUA


com Daniel Laje, do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST, São PauloSP)
Gegê, do Movimento de Moradia do Centro (MMC) e da Central de Mov. Populares (CMP, São Paulo-SP) Karina Santos, do Favela Atitude (favela Real Parque, São Paulo-SP)
Ricardo Matos e Robson Mendonça, do Fórum Centro Vivo e da Aliança Pela Vida (São Paulo-SP)

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Curso de Introdução à Economia

Dia: sexta-feira (início em 26/09)

Horário: das 19h30 às 22h30

Duração: 12 semanas

Professor: Lucas Terra Cravo


Local: Sala 44 - FAENG 02

“Administrar recursos escassos, face às ilimitadas necessidades do homem é a base do estudo da economia como ciência”

A Economia deve ser vista como uma ciência social, que estuda uma série de relações entre indivíduos dentro da sociedade. O curso tem como objetivo propiciar ao aluno conhecimento básico da área de economia, a partir de diversos pontos de vista teóricos. Entender as decisões da política monetária, fiscal e cambial do governo e entender a preocupação dos economistas e do governo com relação à formulação e execução da política econômica.

Projeto do Curso:

1. Introdução
1.1. O estudo das Ciências Econômicas;
1.2. Economia “positiva” e “normativa”;
1.3. Alocação de recursos escassos e eficiência;
1.4. Custos de Oportunidade, Curvas de Possibilidades de Produção;
1.5. Escolha social: decisões de mercado e decisões centralizadas.

2. Noções de Microeconomia

2.1. Teoria elementar da demanda e oferta;
2.2. O modelo de concorrência Perfeita;
2.2.1. O conceito de equilíbrio de mercado;
2.3. Elasticidade-preço e elasticidade-renda;
2.4. Estruturas de mercado;
2.5. O conceito de bem público e o governo como agente regulador

3. Noções de Macroeconomia
3.1. A mensuração da atividade econômica;
3.1.1. Óticas de mensuração;
3.1.2. Formas de medida dos agregados econômicos;
3.1.3. O Balanço de Pagamentos;
3.2. Sistema Financeiro;
3.2.1. O sistema bancário e a criação de moeda;
3.2.2. Controle da oferta monetária;
3.2.3. Inflação: causas, conseqüências;
3.2.4. A Experiência Inflacionária brasileira;
3.3. Crescimento econômico;
3.4. Poupança, investimento e o papel do sistema financeiro;
3.5. A visão “clássica” e a Keynesiana;
3.6. Política fiscal: efeitos, instrumentos;
3.7. Desemprego Keynesiano e neo-clássico.

4. Discussão de Tópicos de Economia Brasileira.


Inscrições antecipadas das 19h às 22h, no Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, ou no dia do início do curso.


Diretório Acadêmico Honestino Guimarães - FAFILCentro Universitário Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - Santo André - SP)


Os Cursos da Escola Livre são GRATUITOS, livres de burocracia e abertos a toda comunidade!!


Contato / Informações:
e-mail:
escolalivredeculturaeciencia@yahoo.com.br

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Desligamento da atividade "Sociologia do Negro no Brasil" da Escola Livre de Ciência e Cultura

A Escola Livre surgiu como fruto do movimento estudantil da FSA, com apoio de alunos e professores das mais diferentes correntes. A atividade intitulada “Sociologia do Negro no Brasil” foi ministrada pela Profª Aline Elizabeth, desde o começo do ano, de forma a completar o quadro de professores do curso livre de Ciências Sociais no primeiro semestre. No segundo semestre a Escola Livre, tendo que se adaptar a uma nova realidade, transformou seus cursos em módulos independentes.
O caráter deste curso livre foi mudado para o de “um grupo de estudos” com a incorporação de outros membros da LER-QI ­– entidade política da qual participa a professora – na direção do grupo, que não abrem mão de divulgar o nome desta entidade política como “organizadora do curso”, uma vez que este é pensado pelo conjunto da entidade. .
Entendemos que assim, a professora e sua organização, que outrora contribuíram para a construção da Escola, deixaram de contribuir para o movimento e passaram a apropriar-se do espaço conquistado por uma luta coletiva. Não somos contra grupos de estudos políticos, mas sim do oportunismo político. De forma que, feito o debate entre várias pessoas que ajudam na consolidação da Escola Livre e com a professora em questão ­– e membros do seu grupo –, acordou-se o desligamento desta atividade da Escola Livre. Uma vez que esta não possui vínculos partidários e/ou institucionais e não é espaço para promoção de qualquer partido ou instituição, e que todos os seus construtores trabalham tendo como objetivo a construção do pensamento crítico pautado no conhecimento acumulado sob a perspectiva do proletário
A reorganização de uma atividade tratando da questão do negro deverá ser rediscutida pelo coletivo tendo em vista a importância do assunto, mas, qualquer atividade desenvolvida pela professora em questão e pelo grupo em que atua, não terá vinculo algum com a Escola Livre.
Ressaltamos que a Escola Livre continua aberta para receber contribuições das pessoas e organizações que buscam fomentar a movimentação coletiva autêntica, voltadas para o desenvolvimento científico e cultural como intervenção no mundo.

Escola Livre de Cultura e Ciência.
escolalivredeculturaeciencia@yahoo.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

"13 de Setembro, Aniversário de Luta"

No dia 13 de setembro de 2007 alunos da Fundação Santo André iniciam uma nova fase na luta pelo resgate da educação que vem desde muito sendo precarizada de maneira geral. Neste dia decide-se conjuntamente passar do campo da diplomacia burocrática acadêmica e volta-se ao enfrentamentamento direto que tantas vezes foi a arma dos estudantes nesta lendária instituição.O corpo estudantil decide em assembléia geral pEla ocupação do prédio da reitoria como meio de brecar os desmandos dos ditadores que compunham a administração da fsa sob comando do "prof doutor Odair Bermelho" então presidente do centro universitário. Duas horas e meia após a ocupação é enviada uma guarnição da Polícia Militar com aparatos de choque entre eles spray de pimenta, bombas de efeito moral entre outros objetos de repressão.Esta a ação criminosa e inconstitucional de espancamento explícito da no entanto repercussão nacional a luta e muito mais legitimidade as denuncias estudantis, impulsionando um movimento que acaretaria inclusive na queda do reitor da intituiçao e na criação da ESCOLA LIVRE. Portanto temos até que agradecer o Senhor Odair Bermelho e dizer: "Obrigado, sua canalhice amadoresca nos fortaleceu, nos fez entender por que os trabalhadores tem tanto poder quando conciente de seus direitos. A luta agora extrapóla nossas próprias perspectivas sendo assim tange o "sistema educacional" no conjuto das relações sociais."



SEJAM BEM VINDOS PARA COMEMORAR ESTE DIA DE LUTA !!!
HAVERAM: DEBATES, PALESTRAS, OFICINAS, EXPOSIÇÕES E MUITA FESTAAAA.
POIS SE APRENDEMOS ALGO COM A GREVE FOI QUE :"- FESTA POR FESTA É... BOM, MAS... FESTA POR LUTA É INDISPENSÁVEL"
APARTIR DAS 13:30 HRS. NA FAFIL

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

MANIFESTO EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA, LAICA E DE QUALIDADE


As relações de produção, a base material, determinam, à sua imagem e semelhança, as teorias do conhecimento, a educação em geral e o mundo das idéias, daí porque o drama da Educação Pública é determinado e segue como conseqüência da crise estrutural do sistema capitalista.

Os principais teóricos, do ponto de vista do proletariado, já apontaram os caminhos para solucionar os problemas por que passa a humanidade: socializar os meios de produção, em suma, substituir o modo de produzir a vida, de forma irracional e anárquica, típica do mundo capitalista, para outro modo, racional; portanto, planejado, com o reparte da produção igualitariamente.

Para os lutadores do Movimento Socialista, esta deve ser a estratégia a ser perseguida. Sair dessa perspectiva, apontando para melhoria qualitativa e libertadora da educação, no presente sistema de propriedade privada dos meios de produção - com sua conseqüente divisão do trabalho e o antiplanejamento universal dos produtores/consumidores – se torna puro charlatanismo, que é próprio da cultura e saber explorador e burguês. A escola pública capitalista expressa a dicotomia entre o trabalho manual e o trabalho intelectual, entre o aprender e o ensinar, entre a educação mercantil e a vida em aprendizagem.

A luta pela Educação Pública no Brasil

A partir dessa introdução, uma série de ações e reivindicações deve ser planejada no marco nacional, em estreita consonância e interligação com a luta do proletariado moderno internacional.

A primeira a ser levada em consideração é um programa de educação proletária; como segunda ação, comparece a defesa das necessidades vitais dos seres humanos, no tocante à sua produção e reprodução em todos os seus aspectos: a luta pelo salário e jornada de trabalho, condizente com as necessidades básicas para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem. Essa é uma das principais bandeiras reivindicatórias e diz respeito a uma efetiva luta pela melhoria da Educação.

Essa situação se contrapõe ao que temos hoje, ou seja, há muito que os trabalhadores em educação, assim como os trabalhadores em geral, não têm reposição e nem aumento salarial. Para camuflar esse quadro, o Estado brasileiro e os patrões dispõem-se da possibilidade do aumento da jornada. No caso do professor, sua jornada chega até 64 horas semanais, obrigando muitas vezes a um terceiro emprego como forma de “aumentar” seu provento. Diante disso, com toda a certeza, não haverá nenhuma chance do Ensino Público obter índices razoáveis, relacionado à sua qualidade.

Estas bandeiras dos trabalhadores em educação não podem ficar nos marcos do corporativismo, pois a luta pela educação pública gratuita e de qualidade deve abranger todos os trabalhadores, mesmo porque os baixos salários, a jornada extensiva e as péssimas condições de trabalho, moradia, etc. da classe trabalhadora, interferem nas condições de aprendizado dos educandos.

Uma série de demandas no campo da defesa da escola pública nos é colocada. Os governos federal e estadual, subalternos ao capital nacional e internacional, promovem pacotes que viabilizam a privatização do serviço público. Acordos com o Banco Mundial, o FMI e ONGs internacionais, como a ORUS, de Edgar Morin, levam a educação em seus vários níveis a ser fonte de lucros em um país, em que milhões vivem abaixo da linha da pobreza (aproximadamente 57 milhões de brasileiros), reféns dos programas governamentais, como bolsa-família, vale-gás, etc.

Poderíamos nos perguntar, quem lucra com tal negócio? Ora, os mesmos que há décadas lucram com exploração da classe trabalhadora e os juros dívida externa. Ou mais, financiam diretamente o Ministério da Educação para desenvolver os projetos que vão de encontro aos interesses privados relacionados à divisão internacional do trabalho. Esses interesses empresarias, representados no Conselho Nacional de Educação, garantem sua política privatista, representados pelos partidos governistas e que têm suas campanhas financiadas por esse setor. Alguns desses milionários da educação detêm canais de TV, empresas de agronegócio e muita influência em Brasília.

O sucateamento do ensino Público no Brasil.

Em 1990, na Conferência de Jomtien, na Tailândia, patrocinada por organizações imperialistas, como Banco Mundial, UNICEF e UNESCO, foi implementada uma série de ações em alguns países terceiro-mundistas, como Brasil, Índia, Nigéria, Paquistão,Bangldesh, China , Egito, Indonésia, México, para acabar com o analfabetismo e universalizar o acesso à educação.
Essas intervenções viriam servir de referência para o Plano Decenal de Educação para Todos 1993-2003) e para o Plano Nacional de Educação, Governo FHC, 1998. Tudo isso se vincula com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a LDB, de Darcy Riberiro (Lei 9394/96), de caráter privatista, do ensino público.
Paralelamente a estas “medidas humanitárias”,do ponto de vista econômico, a orientação do FMI, do Banco Mundial , é a racionalidade financeira , a diminuição dos gastos públicos, bem como a abertura do país ao capital financeiro internacional.
A submissão do Brasil a essas orientações neoliberais vai significar a retirada do Estado na prestação dos serviços públicos essenciais, causando um enorme impacto principalmente aos trabalhadores que se utilizam e necessitam desses serviços.
Desse período, originam-se as atuais PPPs - parcerias público-privadas - em que o Estado, que privatizou, a preço de bananas, estatais lucrativas, como USIMINAS/CSN, entre tantas outras, entrega através dessas parcerias o gerenciamento de rodovias,por exemplo, às empresas privadas. O Estado constrói com dinheiro público, depois quem gerencia e fatura é o capital privado: a Ecovias faturando na cobrança de pedágios é um claro exemplo, assim como a entrega, pelo governo Lula, das Rodovias Fernão Dias ou Régis Bitencourt, em fase de preparação para cobrança de pedágios.
O argumento é o de sempre: de que a privatização melhora a eficiência dos serviços públicos precarizados.
Essa lógica transfere-se para os serviços de saúde, haja vista o crescimento dos grupos de medicina privada, via convênios.
Na Educação, o processo é o mesmo. A precarização e o sucateamento da Educação Pública tem levado para os corredores de escolas particulares um número significativo de alunos da escola pública. A privatização do ensino público também se dá através da Municipalização, pois atualmente empresas como COC, ETAPA, OBJETIVO, POLIEDRO,etc, vem faturando alto em cima do gerenciamento de ensino municipal. E a procura vem aumentando, tendo em vista que estas redes municipais, sob a custódia dessas empresas, tem apresentado “excelentes” resultados nas avaliações do Ideb, o que renderá aumento de recursos públicos federais a estas prefeituras. O argumento de que a Municipalização descentraliza recursos, em tese parece verdadeiro. Na realidade, a municipalização favorece o clientelismo, o nepotismo e o assistencialismo, sem falar que a Municipalização fragmenta o movimento sindical.
A rede estadual tenta melhorar seus índices, prometendo bônus em decorrência da produtividade. O recente decreto, que motivou a greve, vem nesse sentido: melhorar a produtividade em cima do sangue e suor dos professores(as) que não poderão faltar nem para cuidar da saúde própria ou dos filhos.
No Estado de São Paulo, a partir de 1995, período Covas/Rose Neubauer, o sucateamento aumentou, com o fechamento de salas, períodos e escolas. Como conseqüência dessa redução dos gastos públicos, aumentou o desemprego entre os professores, bem como a jornada de trabalho, expressos na busca por dois cargos ou atuação em duas redes de ensino. E a ofensiva, de lá para cá, tem aumentado, com a retirada de direitos, através da SP-PREV, relacionados à aposentadoria dos OFAs sem aulas e sem vínculo empregatício. O concurso público, recém divulgado, para a efetivação de 70 mil professores com 10 aulas é uma resposta demagógica a este estrangulamento.
Esse sucateamento, também expresso na falta de funcionários, na falta de equipamentos, de bibliotecas, de laboratórios de informática, química, física ou biologia, tem levado também ao estrangulamento da qualidade do ensino.
O governo joga para cima dos professores a responsabilidade pelo fracasso escolar dos alunos. Entretanto, sabemos que a raiz está nos baixos índices do PIB, em torno de 4%, aplicados à Educação. Professores mal remunerados, pais e alunos desempregados ou subempregados, crianças mal alimentadas., tudo isso se resume no caos educacional presente.
No ensino superior, o sucateamento é visível, em decorrência do PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) versão lulista do PNE de FHC, um conjunto de decretos, projetos de lei, resoluções e portarias que dão continuidade à reforma universitária.


Diante tudo isto, o que fazer?

Os signatários desta convocatória convidam você para participar do agrupamento que se propõe a organizar um campo próprio, na luta direta, formado por professores, pais, estudantes e trabalhadores em geral, na defesa:

da Educação Pública, gratuita, laica, de qualidade, em todos os níveis;

da redução da jornada de trabalho para que ninguém fique desempregado e todos tenham tempo e condições de estudar, ter acesso à cultura, ao lazer, viver bem, descansar e não se estressar;

de um Salário mínimo vital que corresponda às necessidades dos trabalhadores;
para os professores, jornada de trabalho de 20 horas semanais, com salário mínimo vital;

de um horário coletivo pedagógico dos professores, submetido somente ao Conselho de Escola;


da integral e irrestrita liberdade de cátedra;

de salas de aulas com no máximo 25 alunos;


de total infra-estrutura nas escolas, a critério da comunidade escolar;

de reajustes automáticos dos salários, assim que variar os índices do custo de vida, para manter seu valor na garantia do atendimento permanente das necessidades básicas da família trabalhadora;


da constituição de uma comissão dos trabalhadores, controladas por esses, para aferir as pesquisas de preços do custo de vida, para o conseqüente reajuste salarial automático;

da transformação dos Conselhos de Escolas Deliberativos, em um contraposto às ordens do governo;

dos Conselhos de Escolas Deliberativos e com ampla participação da comunidade escolar.



APÊNDICE

Alguns dados educacionais do Brasil:

- População do Brasil, segundo o IBGE, 2007 – 183.987.291 de habitantes;
- Números de alunos matriculados na Educação Básica – 52.969.456, sendo 46.610.710 em escolas públicas e 6.358.746 em escolas privadas;
- Jovens de 5 a 24 anos de idade – 68 milhões; destes, 10.629.102 são de São Paulo;
- Jovens de 15 e 19 anos que deveriam estar cursando o Ensino médio - 18 milhões; no entanto, somente 9.031.302 matricularam-se em 2005 (que corresponde a 50,1% do total). Censo da Educação, 2005;
- Neste mesmo ano (2005), somente 4.453.156 estudantes se matricularam no ensino superior (Censo da Educação Superior, 2005);
- Dos 18 milhões de jovens que deveriam concluir o ensino médio, somente 24,73% se matricularam no ensino superior. Já em relação aos 9.031.302 milhões que matricularam no ensino médio temos – 49,30 % matricularam para graduação, deste horizonte dos matriculados em média 20% desiste antes de concluir o curso;
- A educação a distância de 2003 a 2006 aumentou 571% em número de cursos e de 315% no número de matrículas(INEP), 2007 (a LDB autoriza tal modalidade de forma integral nas diversas modalidades de ensino);
- Em média os cursos de graduação possuíam uma grade de 3000 horas/aulas. A LDB baixou este número para o mínimo de 1400 horas/aulas;
- No último Censo do Ensino Superior, realizado no ano passado pelo Ministério da Educação e Desporto (MEC), das 970.655 vagas oferecidas nos vestibulares das universidades, faculdades e centros universitários particulares do País, 306.181 não foram preenchidas (Censo Escolar 2001). Esta realidade fez o Governo ir ao socorro dos empresários da Educação, instituindo o PROUNI (“Programa Universidade para todos”);
- Abaixo a farsa do REUNI que com a falácia de aumentar o número de vagas no ensino superior o faz com menos verba;
- O mesmo Censo constatou também que dos 2,7 milhões de alunos matriculados no ensino superior em 2000, 1,8 milhão foram nas instituições privadas e 900 mil nas públicas, 13,3% a mais do que em 1999;
- Mais de 30% dos jovens entre 18 e 24 anos no Chile, Argentina e México freqüentam uma universidade. No Brasil esta taxa é de 7,8% (Censo Escolar 2001) - Gazeta Mercantil;
- Abaixo o reparte vergonhoso de verbas do Fundef/Fundeb que trapaceia com a falácia do ensino de 9 anos, quando na verdade fez uma reforma tributária em favor dos municípios para custear o 1º ano hoje do Fundeb que era parte da pré-escola.
FÓRUM EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Encontro pela Federalização da FSA

ENCONTRO PELA FEDERALIZAÇÃO DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ


Chamamos todos para a discussão da Federalização da Fundação Santo André junto a outros setores da sociedade, na Associação Oeste - Diadema, no dia 07/09, às 10h.

End.: Rua maria Aparecida, 50 - Vila Nova Conceição - Diadema (Próximo ao NAP Serraria)

FÓRUM EM DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A Escola Livre...

A Escola Livre de Cultura e Ciência tem como principal intuito proporcionar a interação social tão necessária ao bom exercício do saber.
As atividades ministradas tem o objetivo de acrescentar novas perspectivas culturais tanto àqueles que recebem quanto àqueles que doam, o que acreditamos ser um bem comum e um direito natural do homem, o conhecimento. Dentro desta perspectiva, o trabalho procura proporcionar o acesso ao conhecimento que geralmente ficam restritos a quem pode comprá-lo.
O núcleo de suas atividades está, principalmente, dentro do centro Universitário Fundação Santo André; uma vez que esta é uma universidade pública e os cidadãos da região tem o direito de frequentá-la e adquirir o conhecimento que lá é produzido e disseminado.
As atividades da Escola Livre começaram em dezembro de 2007. No primeiro semestre de 2008 ela funcionou como suporte para a manutenção dos cursos acadêmicos de Ciências Sociais, História e Geografia do CUFSA, por conta destes não terem sido abertos pela antiga reitoria. Por diversas razões estes cursos apresentaram uma grande evasão por parte dos alunos e, por consequência, de alguns professores, o que nos fez repensar a forma como os cursos eram apresentados e qual era o público a ser atingido.
Chegamos então a conclusão de que deveríamos:
1- Desmembrar as diciplinas em módulos independentes tornado a participação mais flexível e abrangente;
2-Estipular carga horária para realização dos mesmos;
3-Emitir certificados de participação através do Diretório Acadêmico com aproveitamento de conteúdo para validação de hora de estágio;
4-Criar conexões com escolas do ensino público para parcerias em atividades específicas como mini cursos, paléstras, exposições, e etc. Com o intuito de trazer os alunos para o ambiênte acadêmico despertando o interesse por áreas não mercadológicas;

Diante destas atitudes tomadas, apresentamos para vocês cursos da Escola Livre de Cultura e Ciência oferecidos no 2º Semestre de 2008 e os convidamos a participarem.

Cursos oferecidos no 2º Semestre de 2008

Segunda-Feira (Início 25/08)
Curso: RELAÇÕES DE TRABALHO DOCENTE
Profº.: Odair de Sá Garcia
Horário: das 19h30 às 22h30 - Duração: 8 Semanas
Gênese do trabalho na sociedade capitalista; a constituição da sociedade salarial no processo de industrialização; análise da relevância do trabalho nas relações sociais e nas condições de vida, na sociedade moderna e suas repercussões na Escola, em uma perspectiva histórica e epistemológica.


Quarta-Feira (Já em andamento)
Atividade: Consrução de Núcleo Artístico
Profº.: Gontran G. Netto
Horário: das 18h às 19h30 - Duração: Tempo Indeterminado

A atividade visa o desenvolvimento das capacidades artísicas dos participantes, principalmente em pintura, voltada para a ação direta e crítica dos mesmos à sociedade - com a dada importância ao trabalho coletivo.



Quarta-Feira (Início 27/08)
Curso:
KARL MARX: O HOMEM COMO SER ABERTO
TRABALHO E AUTOCONSTRUÇÃO HUMANA
Profª.: Lívia Cotrim
Horário: das 19h30 às 22h30 - Duração: 9 semanas

O curso aborda elementos da posição marxiana sobre o processo de humanização: distinção e intercâmbio entre homens e natureza – o trabalho, forma da atividade humana; a história como autoconstrução individual e genérica; a determinação social da consciência; divisão social do trabalho e alienação; o homem como ser aberto: perspectivas da lógica do trabalho.

Quinta-Feira (Início 28/08)
Curso: QUESTÃO AMBIENTAL - RELAÇÃO HOMEM x NATUREZA OU SOCIEDADE x NATUREZA?
Profº.: José Mariano Caccia
Horário: das 19h30 às 21h - Duração: Tempo Indeterminado



Sexta-Feira (Início 29/08)
Grupo de Estudos:
ECOLOGIA E LUTAS SOCIAIS
Horário: das 19h30 às 22h30 - Duração: Tempo Indeterminado

O grupo se propõe a analisar criticamente o quadro ecológico/social brasileiro. Tomando como referencia a obra intitulada: "Ecologia e Lutas sociais no Brasil" do Profº Dr. Mauricio Waldman.



Sábado (Início 30/08)
Curso:
SOCIOLOGIA DO NEGRO NO BRASIL
Profª.: Aline Elizabeth
Horário: das 13h30 às 16h30 - Duração: 12 semanas
* Esta Atividade Ocorrerá de 15 em 15 dias.

No semestre passado fizemos um grande apanhado de autores e temas relacionados à formação do tipo ideal brasileiro e sobre o racismo imperante na ideologia produzida pelos sociologos brasileiros.
Como percebemos a necessidade de aprofundar estes temas e, dar mais vazão às discussões, decidimos neste novo período do curso livre fazer nossas aulas em esquema de grupo de estudos. Pretendemos utilizar este semestre para estudar centralmente o processo de resistência quilombola e o abolicionismo. Com a discussão passando por Clóvis Moura, Abddias do Nascimento entre outros.

Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães - FAFIL Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)


Inscrições antecipadas das 17h às 22h, no Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, ou no dia de início do curso.


Os Cursos são GRATUITOS, livres de burocracia
e abertos a toda comunidade!!
Para o Aluno que concluir 70% do Curso será emitido certificado com a respectiva carga horária.

domingo, 22 de junho de 2008

FECHAMENTO DE TURMAS E A REITORIA

(Uma Fábula Moderna)
Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.

O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada.

E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora. A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.

O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.

A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!

O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial.

A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais indignada. A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer um estudo de clima.

Mas, o marimbondo, ao rever as cifras, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía : Há muita gente nesta empresa!!

E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?

A formiga, claro, porque ela andava muito CONTESTADORA.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Festa na Quadra

Festa Na Quadra
Sexta-Feira (30/05)

Reggae;
Rock;
MPB;
e mais música para dançar.

Bandas, Cultura, Protesto, Diversão e
ODAIR FORA DA FUNDAÇÃO!!!



"Se não posso dançar
não é minha revolução..."


à partir das 22h - Local: Quadra da Fundação Santo André
(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)



Entrada gratuita... é claro!

Atividades da Semana

Construção de Núcleo Artístico (com Gontran Netto)
Produção de arte e desenvolvimento do Coletivo da Escola Livre
Dia: 4ª feira - às 18h.
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de


Iniciação Musical em Violão e Guitarra
Proporcionar pequena noção da linguagem musical com o intuito de que possam prosseguir se aprofundando posteriormente a partir da base aplicada.
Dias:
Quinta-feira - às 18h
Sábado - às 12h
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)

terça-feira, 13 de maio de 2008

Encontro em Defesa da Educação Pública

Participe do Encontro em Defesa da Educação Pública e Pela Federalização da Fundação Santo André
Uma vez que a média de anos de estudo das pessoas de 17 a 24 anos de idade da Região Sudeste do Brasil é de 8,7 anos, correspondendo tão somente ao Ensino Fundamental; e que só no ano de 2007 foi instalada uma universidade pública no ABC paulista, que garante apenas 1500 vagas para os 2.354.722 habitantes da região.
Considerando que no estado de São Paulo só contamos com três universidades públicas e que as mesmas são freqüentadas por mais de 80% de jovens vindos do ensino particular, com a melhor renda per capta do país e, mesmo assim, atendem somente um número reduzido de jovens.
Vemos a urgente necessidade da garantia do ensino superior público, gratuito e de qualidade para todos.
Ao mesmo tempo, a Fundação Santo André é uma Faculdade Municipal (ou seja, PÚBLICA), que desde sua criação cobrou mensalidades baixas – sempre abaixo do salário mínimo – para apenas manter seus custos de manutenção, fornecendo ensino de excelente qualidade, do qual se beneficiaram os filhos dos assalariados e trabalhadores de toda a região do ABC; e por sua vez contribuiu e muito para a formação oficial dos jovens da região, bem como de toda a Grande São Paulo, com o oferecimento de bons professores (em média 1200 por ano) às redes de ensino público e privado.
Mas, desde 2002 este patrimônio vem sendo destruído: acabaram-se os subsídios públicos, que muito contribuíam para as baixas mensalidades; hoje os gastos administrativos somam de 45 a 60% das receitas das mensalidades; o aumento dos juros bancários pagos pela instituição é de 5162%; existe uma cerrada perseguição política aos professores que discordam da forma de administrar o “Centro Universitário”; e os cursos foram totalmente precarizados, ao ponto de no ano de 2008 dos 11 cursos de Licenciatura somente 3 abrirem primeiros anos.
Estas práticas que visam a privatização completa da educação e seu sucateamento (ensino á distância, salas e laboratórios lotados e precários, projetos pedagógicos voltados ao lucro e não ao ensino, à pesquisa e à extensão) são implementadas à partir de ordens diretas do Banco Mundial / FMI, cujos agentes no país são o MEC, e os Governos Federal, Estadual e Municipal.
Diante desta situação caótica em que se encontra a FSA e o ensino público do país Nós Estudantes e Professores do Centro Universitário Fundação Santo André convidamos a todos para participarem do Encontro em Defesa da Educação Pública e Pela Federalização da FSA que faremos realizar no próximo dia 17 de maio de 2008 das 9h às 18h, para traçarmos perspectivas de garantir o ensino público, gratuito e de qualidade para todos.
Endereço: Av. Príncipe de Gales, 821 - Santo André (Prédio da FAFIL).

sábado, 3 de maio de 2008

Estamos com vocês!!!

Manifesto do Movimento Cristão Contra a Miséria em apoio à luta dos Estudantes da FSA.

Nós do MCCM, apoiamos a luta dos estudantes da fundação Santo André por um ensino livre e gratuito para o povo, em prol daqueles que tem ficado do lado de fora das instituições acadêmicas, mais uma vez tem sido os pobres, aqueles que sempre ficam excluídos de tudo e hoje da educação.
Apoiamos a luta daqueles que almejam o povo do lado de dentro, não daqueles que querem se promover em determinados partidos, afinal é ano de eleição, também não apoiamos aqueles que lutam só pela diminuição da própria mensalidade pensando em si mesmos. Nosso apoio é para aqueles que lutam pela entrada do povo na faculdade e que tem uma visão que não é individualista.
Apoiamos esses jovens que tem ações em prol do pobre e do miserável, esperamos que você se junte nesta luta em prol daqueles que estão do lado de fora, por uma posição cristã e sem violência, pelo direito de uma faculdade livre e para todos.Nosso apoio vai também para todos aqueles que estão nesta mesma luta ao longo do nosso Brasil.
Estudantes nós em nome de Cristo estamos com vocês!!!
Participe e conheça mais o Movimento Cristão Contra a Miséria

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Manifesto de Resistência

Estamos diante de um sistema opressor; estamos diante de um modelo de sociedade assassino na sua raiz, que cria estelionatários, exploradores e bandidos; estamos diante de um mundo onde o ser humano é apenas um produto; estamos diante de uma realidade onde a ganância do indivíduo é seu sentimento mais valorizado, onde as pessoas possuem cada vez menos condições de se relacionar humanamente com outras e de entender o porquê de sua miséria e de quase todo o planeta.
A situação parece perdida. Mas a cada novo dia indivíduos despontam para a luta pelo seu direito de se alimentar, pelo seu direito de morar, pelo seu direito de estudar, pelo seu direito de amar e pelo direito de serem seres humanos. Não há como impedir, quanto mais difícil a situação dos indivíduos mais eles lutarão para modificá-la.
Na base de toda e qualquer luta está a união e a consciência. Por isso lutamos para que todos tenham acesso à educação de qualidade. E quanto mais barreiras nos impuserem mais seremos perspicazes para driblá-las, porque nós oprimidos somos a maioria e temos interesses em comum: a mudança.
Aconteça o que acontecer, onde houver opressão haverá resistência....
Santo André, 02 de maio de 2008.

quinta-feira, 1 de maio de 2008

2ª REVIRADA Cultural da USP

01/05 Primeiro de Maio

10h Concentração-ato na Praça da Sé (a caminho da USP).
14h Churrasco com leitura do Manifesto Comunista e Chorinho
16h Debate "160 anos do Manifesto Comunista e os desafios da Esquerda"
18h30 Conversa com os trabalhadores
19h Banda de Choro "Seis Sextos"


02/05 Sexta

19h REvIRADA Social - dialogo entre Movimentos Sociais sobre a Universidade
com projeção de filmes sobre ocupações e repressão
21h Banda + DJ


03/05 - Sábado Um ano da Ocupação da REItoria da USP

11h às 15h Encontro Geral das Ocupações para articular o Movimento
14h30 às 17h Debates: 40 anos de Maio/68 e Contracultura
17h Oficinas de Estencil, Máscaras etc
17h49 Um ano de Ocupação
19h Teatro, Poesia, Cinema no CANIL e praça - Jongo Dito Ribeiro
22h Bandas para virar a madrugada
2h Banda do CANIL


04/05 Domingo Dois anos de Ocupação do CANIL

7h Café da Manhã
8h Yoga - Renascendo o Sol
10h Plantio mudas e sementes
12h Debate: AI-5 40 anos depois - com churras

Final(inicia)ação

http://forumdaocupacao.over-blog.com

Escola Livre Itinerante

Domingo, dia 4 de maio de 2008,
à partir das 10h

Escola itinerante na ARCA!

Várias oficinas serão oferecidas como resultado do primeiro encontro de "Escola Itinerante Livre". Dentre elas, o Ativismo ABC oferecerá uma oficina sobre dádiva (baú dedádivas, moitará etc.) - leve algo para dar! Também será ensinado como fazer uma composteira para restos de alimentos.
Você também está convidado a levar sua proposta de ensino! Compareça!

End.: Av. Humberto Campos, 576 - Vila Elma, Ribeirão Pires, SP / telefone: 4825-2748

Manifesto dos Estudantes da FSA - Luta pela Educação

Estudantes do Centro Universitário Fundação Santo André dão mais um passo na luta pela educação; pelo esnsino público e de qualidade. Segue o manifeso escrito em 25/04, na reitoria ocupada.
Alunos ocupam reitoria da FSA (25/04/08). Segue abaixo manifesto dos estudantes ocupados, determinado em assembléia e pauta de reivindicações.
Manifesto dos Estudantes da Fundação Santo André - 25 de abril de 2008


Dando continuidade ao processo iniciado em 13 de setembro de 2007, contra os aumentos das mensalidades; pela abertura dos primeiros anos dos cursos sem a exigência de número mínimo de alunos e contra a repressão aos alunos e professores. Tendo em vista a situação dos alunos e professores a situação se agravou em 2008. Ou seja: de 11 cursos da Fafil, somente 3 desses abriram primeiros anos, e autoritariamente a reitoria fechou os quartos anos diurnos de alguns cursos, impondo a transferência compulsória para o noturno, inviabilizando sua continuidade para os anos seguintes.
O autoritarismo aumentou! A Direção da Fafil foi novamente imposta sem ser eleita; a perseguição e sindicâncias políticas continuaram, e, ao invés de dialogar com os estudantes, a reitoria impediu nossa liberdade de manifestação, cercando o prédio da reitoria com grades em um espaço dentro do Campus, e derrubou a quadra, acabando com a única área de convivência dos estudantes. Tudo isso por conta do favorecimento aos comissionados, que como já é sabido, tem ligações estritas com o partido dos trabalhadores e a Prefeitura de Santo André, que se mostra conivente quanto aos esquemas financeiros dentro do CUFSA e à precarização de seus cursos.
Visto isso, exigimos:
-Preparação de Vestibular em Junho/Julho de 2008, com controle dos estudantes e professores;
-Redução das mensalidades;
-Reabertura dos quartos anos do período matutino;
-Fim da cota mínima de estudantes para abertura de salas;
-Reabertura da Quadra;
-Imediata formação de um grupo de trabalho e um fórum para encaminhar a federalização do CUFSA;
-Retirada imediata das sindicâncias contra professores, funcionários e alunos, que foram abertas durante a gestão da administração de Odair Bermelho;
-Exigência da presença do Ministério Público Federal, para se pronunciar junto aos alunos e professores;
-Regularização dos cursos livres;
Por tudo isso, imediata demissão da Reitoria.

Reafirmamos a todos que esse movimento é pacífico e formado pelo conjunto dos estudantes, sem influência de diretrizes político-partidárias.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Programação da Semana

Curso livre de Inglês
Desenvolver e aperfeiçoar a língua inglesa através de um trabalho coletivo de auto-educação, compartilhamento de materiais didático-pedagógicos e gestão coletiva.
Dias: 4º Feira das 18:00h às 19:00h.
Local: Diretório Honestino Guimarães - Fundação Santo André - FAFIL(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)
Construção de Núcleo Artístico (com Gontran Netto)
Produção de arte e desenvolvimento do Coletivo da Escola Livre
Dia: 4ª feira - às 18h.
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)
Treino de Capoeira
Dia: 5ª feira - das 16h às 18h.
Local: Fundação Santo André - Em cima do auditório da FAFIL (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)
Iniciação Musical em Violão e Guitarra
Proporcionar pequena noção da linguagem musical com o intuito de que possam prosseguir se aprofundando posteriormente a partir da base aplicada.
Dia: Sábado - às 12h e às 15h
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)
Curso de Teatro
Estudo em grupo da história e técnicas teatrais, se desenvolvendo até as noções da montagem de um espetáculo - Idade mínima 15 anos
Dia: Todo Sábado - das 16h às 17h30.
Local:
Quadra da Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)Em andamento

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A Escola Livre

“A aquisição da cultura (...) significa,
numa palavra, a conquista da liberdade.”

Um dos maiores ganhos oriundos da interação entre as diferentes pessoas envolvidas no movimento estudantil da F$A foi a percepção da capacidade de produção cultural (intelectual e material) que a autonomia e o coletivismo proporcionam.
Livre das normas da instituição, dentro de um espaço propício para o desenvolvimento humano, os alunos da FSA, numa integração entre os diferentes cursos, movimentos sociais e a comunidade local, proporcionaram atividades multidisciplinares, gratuitas e livres de burocracia, que contribuiram para o desenvolvimento intelectual e humano dos participantes e para o bem comum.
Dentro da percepção que a falta de articulação dos indivíduos e dos diferentes setores sociais divide o conhecimento em inúmeras partes e prejudica a reivindicação de direitos justos de cada pessoa, surge a Escola Livre de Ciência e Cultura.
Ela funciona a partir da utilização de lugares diferenciados (a princípio o mais utilizado é F$A) para a ocorrência das atividades propostas pelas pessoas que estão dispostas a participarem efetivamente; as principais atividades desenvolvidas são: aulas, palestras, exposições, oficinas, etc. ministradas por grupos autônomos e/ou por todo e qualquer indivíduo que se julgar capaz, sendo ele diplomado ou não. As atividades ministradas têm como finalidade acrescentar novas perspectivas culturais tanto àqueles que recebem quanto àqueles que doam, o que acreditamos ser um bem comum e um direito natural do homem, o conhecimento.
Hoje, um dos focos de atuação da ELCC é trazer a comunidade para dentro da F$A, uma vez que ela é pública e suas atividades devem servir para o desenvolvimento dos cidadãos da região.
São ministrados no espaço dos estudantes (Diretório Acadêmico) os cursos livres de Ciências Sociais, História e Geografia, uma vez que a instituição não abriu estes e demais outros cursos alegando não haver procura da sociedade. Com mais de 200 inscritos para os cursos livres (em uma semana de inscrição), mostramos que a comunidade está interessada em estudar e na sua maioria não tem condições de pagar.
Outras atividades continuam ocorrendo, dentro e fora da FSA. Convidamos a todos para participarem das atividades propostas e a trazerem novas idéias.
Confira a programação neste blog...

segunda-feira, 31 de março de 2008

Curso de Iniciação Musical em Violão e Guitarra

Objetivo: dar aos participantes deste curso uma pequena noção da linguagem usical com o intuito de que possam prosseguir se aprofundando posteriormente a partir da base aplicada aqui.
Programa:
1-) conhecenfo os instrumentos;
2-) Intervalos;
3-) Acordes;
4-) campos harmônicos;
6-) fórmulas de compassos;
7-) divisão rítmica;
8-) Iniciação à leitura musical;
As aulas podem não seguir a ordem previamente determianada, ter uma duração maior ou menor em determinado tema e ainda sofrer alterações, dependendo para isso, da evolução e entendimento dos participantes.
referências Bibliográficas:
• FARIA, Nelso. (1999) - Acordes, arpejos e escalas, Editora Lumiar, Rio de Janeiro.
• BENNET, Roy. (1966////0 - Uma breve história da música, jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro.
• POZZOLI, Heitor. (1983) - Guia teórico/prático para o ensino do ditado musical, Ricordi Brasileira, São paulo.
• PINTO, Henrique. (1978) - Iniciação ao Violão, Ricordi Brasileira, São Paulo.
Dia: Todo Sábado em dois Horários - às 12h e às 17h
Início: Dia 12/04
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães - FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - SA).

Programação da Semana - 31/03 à 06/04

Curso livre de Inglês
Desenvolver e aperfeiçoar a língua inglesa através de um trabalho coletivo de auto-educação, compartilhamento de materiais didático-pedagógicos e gestão coletiva.
Dias: 4º Feira das 18:00h às 19:00h.
Local: Diretório Honestino Guimarães - Fundação Santo André - FAFIL
(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)


Construção de Núcleo Artístico (com Gontran Netto)
Produção de arte e desenvolvimento do Coletivo da Escola Livre
Dia: 4ª feira - às 18h.
Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães, FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)


Treino de Capoeira
Dia: 5ª feira - das 16h às 18h.
Local: Fundação Santo André - Em cima do auditório da FAFIL (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)


Curso de Teatro
Estudo em grupo da história e técnicas teatrais, se desenvolvendo até as noções da montagem de um espetáculo - Idade mínima 15 anos
Dia: Todo Sábado - das 16h às 17h30.
Local: Quadra da Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)
Em andamento



Eco Alegria
Atividade em duas etapas sobre consciência e ecologia: primeiro dinâmicas em espaço natural; depois exibição de filme e de idéias sobre consciência ambiental.
Dia: 05/03 - às 16h.
Local:
Parque Escola (Rua Anacleto Popoti, 46 - Valparaiso - SA)

Alteração da data Eco Alegria

A ATIVIDADE "ECO ALEGRIA" FOI TRANSFERIDA DO DIA 29/03 PARA O DIA 05/04 (PRÓXIMO SÁBADO), DEVIDO AO MAL TEMPO.

ATÉ LÁ!

segunda-feira, 24 de março de 2008

PROGRAMAÇÃO SEMANAL - 24 À 30 DE MARÇO

Construção de Núcleo Artístico (com Gontran Netto)
26/03 (Quarta-feira) - às 18h
*Esta atividade acontece toda 4ª-feira, no Diretório Acadêmico da FAFIL - FSA (Av. Príncipe de Gales, 821 - SA)


Aula de Teatro
29/03 (Sábado) - às 16h
*Esta atividade acontece todo sábado, na quadra da Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - SA) - Idade Mínima: 15 anos


Eco Alegria
29/03 (Sábado) - às 17h
Dinâmicas com reflexão sobre ecologia, no Parque Escola (Rua Anacleto Popoti, 46 - Valparaiso - SA)

domingo, 16 de março de 2008

Início das Aulas dos Cursos Livres de História, Geografia e Sociais

Após primeira semana de atividades inaugurais as aulas dos cursos livres de História, geografia e ciências Sociais começarão de fato nesa segunda-feira (17/03) ás 19h30 no Diretório Acadêmico Honestino Guimarães.

Até mais,
Escola Livre de Cultura e Ciência!

quarta-feira, 5 de março de 2008

Venha para Fundação Santo André. Ela é pública. Ela é sua!

Alunos e professores da Fundação Santo André anunciam a abertura dos primeiros anos de Ciências Sociais, História e Geografia.
Em luta pela sobrevivência da FAFIL – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, responsável pelo oferecimento de cursos que conjugam a licenciatura ao bacharelado – estudantes e professores decidiram garantir a abertura dos primeiros anos dos cursos de Ciências Sociais, História e Geografia.
Os alunos que já haviam se matriculado nestes cursos e foram impedidos de os freqüentar, bem como todos aqueles que desejarem ingressar neles, estão convidados a efetuar sua inscrição, gratuita, de 03 a 07 de março, no Diretório Acadêmico da FAFIL. As aulas terão início dia 10 de março, e serão oferecidas gratuitamente e em caráter precário até a normalização das turmas.
A iniciativa visa a garantir a continuidade desses cursos, duramente golpeados há anos e agora ameaçados de extinção. Como vem sendo amplamente difundido pela imprensa, as atitudes da atual reitoria do Centro Universitário Fundação Santo André vêm resultando no sucateamento da instituição, em especial da FAFIL, responsável pela formação de professores e pesquisadores em ciências humanas. Tal gestão ruinosa contraria o caráter público e a finalidade que norteou sua instalação como entidade educacional voltada para alunos trabalhadores.
É de fundamental importância barrar as arbitrariedades da atual reitoria e resgatar essa entidade que há décadas vem oferecendo aos trabalhadores da região o acesso à educação de alta qualidade.

Incrições de 03 à 07 de março.
das 10h às 21h.
Local:
Diretório Acadêmico Honestino Guimarães - FAFIL - Centro Universitáio Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - Vila Príncipe de Gales - Santo André)

Festa na FAFIL - 07/03

FESTA NA FAFIL

Festa de Boas Vindas aos Calouros e à Comunidade.
Pela Reconstrução do Nosso Centro de Convivência

Arte, música, dança, diversão e
Odair Fora da Fundação!!!

Dia: 07/03
à partir das 22h

Local: Fundação Santo André - Prédio da FAFIL
(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)

Eco Alegria - 29/03 e 05/04

No ambiente urbano das médias e grandes cidades, a escola, além de outros meios de comunicação é responsável pela educação do indivíduo e conseqüentemente da sociedade, uma vez que há o repasse de informações, isso gera um sistema dinâmico e abrangente a todos.
A população está cada vez mais envolvida com as novas tecnologias e com cenários urbanos perdendo desta maneira, a relação natural que tinham com a terra e suas culturas. Os cenários, tipo shopping center, passam a ser normais na vida dos jovens e os valores relacionados com a natureza não tem mais pontos de referência na atual sociedade moderna.
A educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo pedagógico participativo permanente que procura incutir no educando uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais.
O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.Atualmente, são comuns a contaminação dos cursos de água, a poluição atmosférica, a devastação das florestas, a caça indiscriminada e a redução ou mesmo destruição dos habitats faunísticos, além de muitas outras formas de agressão ao meio ambiente.
Dentro deste contexto, é clara a necessidade de mudar o comportamento do homem em relação à natureza, no sentido de promover sob um modelo de desenvolvimento sustentável (processo que assegura uma gestão responsável dos recursos do planeta de forma a preservar os interesses das gerações futuras e, ao mesmo tempo atender as necessidades das gerações atuais), a compatibilização de práticas econômicas e conservacionistas, com reflexos positivos evidentes junto à qualidade de vida de todos.

Objetivos:
- Ensinar os três Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar);
- Mostrar os impactos ambientais causados pelo lixo;
- Incentivar a reutilização de materiais;
- Ressaltar a importância do meio ambiente para o Homem;
- Apontar medidas que todos podem fazer: reciclagem de óleo, reuso de água, diminuição do desperdício e de consumos desnecessários.

Método:
Atividade em dois finais de semana sobre consciência e ecologia: Dia 29/03 atividade no parque Escola com dinâmicas em espaço natural; Dia 05/04 exibição de filme e de idéias sobre consciência ambiental.


Dias:

29/03 - às 16h
Local: Parque Escola (Rua Anacleto Porpoti, 46 - Valparaíso - SA)

05/04 - às 16h30
Local: Fundação Santo André - Em cima do auditório da FAFIL (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

06/03 - Quando o Coletivo e a Autonomia são a Solução

Seguindo um dos princípios da ELCC, esta atividade tem o propósito de reunir as diversas organizações e indivíduos ativos para exposição e debate de idéias, projetos e diferentes formas de atução social.
Longe de segregar, o convite da atividadese estende a todas pessoas interessadas para que participem da construção de novos projetos.
A proposta central desta reunião é de construirmos novas atividades e projetos em conjunto.

Dia 06/03 (quinta-feira), às 20h

Local: Em cima do auditório da FAFIL - Fundação Santo André
(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)

15/03 - Oficina de Materiais Recicláveis

O presente projeto tem por objetivo criar uma interação entre pessoas de todas as idades e sexo com a ecologia.
A reciclagem de plásticos se torna extremamente necessária devido ao seu longo período de degradação, por exemplo, garrafas pet´s que demoram em méia mais de 100 anos para se decompor.
Inicialmente a oficina possibilitará a criação de puffs com garrafas pet´s e pneus. No decorrer das atividades a criatividade possibilitara o surgimento de novas coisas com material reciclável.
Esta atividade ocorrerá uma vez por mês.

Dia 15/03, às 16h.

Local: Pátio da FAFIL - FSA
(Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)

Curso Livre de Inglês

PROJETO DE CURSO LIVRE DE INGLÊS



Objetivos

Desenvolver e aperfeiçoar a língua inglesa através de um trabalho coletivo de auto-educação, compartilhamento de materiais didático-pedagógicos e gestão coletiva.


Introdução

Buscando suprir as necessidades de um domínio (no mínimo) “ferramental” do inglês — ou seja, que permita uma compreensão razoável do vocabulário e estrutura gramatical —, convidamos as pessoas dos vários cursos da F$A (faculdades e colégio), bem como, membros interessados da sociedade, a participarem do Curso Livre de Inglês, atividade que compõe os quadros da Escola Livre.
Trata-se de um espaço no qual um grupo se encontre para estudar o idioma, compartilhando o conhecimento que possui e apreendendo novos conhecimentos: seja pelos seus próprios esforços individuais, seja pela colaboração mútua que o grupo proporcionará. De forma que partiremos do autodidatismo, porém, potencializado pelo coletivo.
A proposta inicial é que as pessoas comprometam um determinado tempo e esforço para estudar em um espaço comum. Assim poderão, de acordo com as várias necessidades, criar subgrupos com ritmos e temas de interesse, enquanto compartilham as conquistas e dificuldades coletivamente, ganhando assim: parâmetros externos de gestão, auxílio coletivo, barateamento dos custos (ou mesmo, a conquista do custo zero) de materiais didáticos, atividades em grupo e comprometimento. Isso só para ficarmos em alguns exemplos que, muitas vezes, são difíceis de executar quando se trata de trabalho autodidata isolado.


Proposta de Cronograma:

Proposta inicial que não implica, necessariamente, a participação das pessoas de forma continua ou restrita a esse horário.

De Segunda a Quinta das 18:00h às 19:00h.
De Sábado das 11:30h às 12:30h.


Início: 10/03

Local: Diretório Acadêmico Honestino Guimarães
FAFIL - Fundação Santo André (Av. Príncipe de Gales, 821 - S.A.)